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Apresentação

CONTACAUSOS Pesquisa e Narração de Histórias

Contar histórias, compartilhar a sabedoria popular, e dar voz à cultura oral do Brasil são objetivos da Cia ContaCausos, que se propõe a pesquisar, registrar e difundir a arte da narrativa oral, através da produção e apresentações de espetáculos de narração de histórias.

 

Nós acreditamos na força das histórias, no poder do encontro e da transformação coletiva através da palavra dita. Os conhecimentos, o povo, o humor, o medo, o fantástico, o imaginário, o encantamento e a paixão pela literatura oral brasileira é o que nos move!

Pesquisa
Âncora 1
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CAUSOS CABOCLOS DE SANTA CATARINA

 

Além da investigação com as oraturas brasileiras, a contadora de histórias Josiane Geroldi desenvolve desde 2008 importante trabalho de pesquisa com as narrativas orais da etnia cabocla no oeste catarinense.

 

Pesquisa esta que teve início em consonância com a elaboração do seu trabalho de conclusão de curso em Letras pela Universidade Comunitária Regional de Chapecó – Unochapecó – intitulado: Personagens Recorrentes no Imaginário Social Caboclo no Oeste Catarinense sob orientação das professoras antropólogas Dra. Adiles Savoldi e Dra. Arlene Renk.Ao todo, foram compiladas aproximadamente 46 narrativas de lobisomens, bruxas, São João Maria, Chica Pelega e Visagens. Através de entrevistas abertas com moradores de comunidades do interior de Chapecó e através da pesquisa no acervo do CEOM – Centro de Memória do Oeste, especialmente nas transcrições de entrevistas realizadas pelo projeto Inventário da Cultura Imaterial Cabocla a contadora tem levantado as principais narrativas que constituem o imaginário regional desta etnia do oeste catarinense. 

Espetáculos fruto desta pesquisa:

Visagem  

Vozes Vivas

 

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Concepção e espetáculos

CONCEPÇÃO E ESPETÁCULOS​

A Cia ContaCausos pesquisa as diferentes narrativas orais populares, suas recorrências, temáticas, personagens e transforma estes conhecimentos em espetáculos narrativos. Em nossos processos de pesquisa e montagem contamos sempre com a participação de profissionais de diferentes áreas: Letras, artes visuais, designer, patrimônio, teatro e música. Com a soma dos conhecimentos destas diferentes áreas, a Cia ContaCausos já estreou vários trabalhos que circulam o país e se destacam pela pesquisa no patrImônio imaterial e o cuidado estético e poético.

ESTICANDO AS CANELAS CONTACAUSOS

ESTICANDO AS CANELAS

O primeiro espetáculo da Cia foi elaborado partindo da recorrência dos contos de enganar a morte, ou ciclos da morte, temática amplamente compilada e registrada por escritores e folcloristas como Luís da Câmara Cascudo, Silvio Romero, Ricardo Azevedo, Ângela Lago e Ernani Só. O trabalho de pesquisa iniciou em 2007 e depois de algumas apresentações e adequações teve sua reestreia em 2010, ano que coincide com a fundação da Cia. Neste trabalho, a narração de histórias e os recursos mínimos são evidenciados, sem deixar de lado as possibilidades de recursos estéticos e cênicos que funcionam a serviço da história construindo a ponte entre o que se diz, o que se vê, o que se ouve e o que se imagina.

O escritor Ricardo Azevedo, autor de Contos de enganar a morte diz em seu site: “Falar sobre a morte com crianças, é preciso deixar claro, não significa entrar em altas especulações ideológicas, abstratas e metafísicas. Nem em detalhes assustadores e macabros. Refiro-me a simplesmente colocar o assunto em pauta. Que ele esteja presente, através de textos e imagens, simbolicamente, na vida da criança. Que não seja jamais ignorado. Isso, note-se, nada tem a ver com depressão, morbidez, falta de esperança ou niilismo. Ao contrário, a morte pode ser vista, e é isso o que ela é, uma referência concreta e fundamental para a construção do sentido da vida. Existem assuntos sobre os quais adultos sabem mais e podem ensinar crianças. Entre eles não se encontram, por exemplo, a paixão, o sublime, a determinação da realidade e da fantasia, o sonho, a temporalidade e a busca do auto-conhecimento. Nem, muito menos, a morte e a mortalidade. Diante de assuntos assim, é preciso reconhecer, adultos e crianças sentem-se igualmente despreparados.”

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